quarta-feira, 28 de julho de 2010

Composição do Eleitorado - Parte 2

Uma informação interessante que a pesquisa DATAFOLHA traz é o grau de decisão do eleitorado.

Neste pesquisa vemos que o eleitorado dos candidatos está dividido da seguinte forma:
  • Serra: 67% estão totalmente decididos, 30% podem mudar o voto e 3% não sabem
  • Dilma: 78% estão totalmente decididos, 20% podem mudar o voto e 2% não sabem
  • Marina: 58% estão totalmente decididos, 38% podem mudar o voto e 4% não sabem
  • Brancos e Nulos: 51% estão totalmente decididos, 30% podem mudar o voto e 19% não sabem 
Mas, mais interessante que saber isto é saber como os totalmente decididos estão divididos. Para isto podemos usar o Teorema de Bayes e temos:
  • Totalmente decididos: 38% com Serra, 43% com Dilma, 9% com Marina e 11% com Brancos e Nulos.
  • Podem mudar o voto: 42% com Serra, 27% com Dilma, 14% com Marina e 16% com Brancos e Nulos
  • Não sabe: 23% com Serra, 15% com Dilma, 8% com Marina e 54% com Brancos e Nulos.
Este quadro mostra um retrato curioso e coincidente com os resultados de algumas pesquisas - como se as mesmas estivesse contabilizando apenas os eleitores totalmente decididos. Talvez seja realmente coincidência, mas é interessante obter uma relação da pontuação de modo a obter o tamanho do eleitorado que pode realmente mudar.

Este valor é de cerca de 27%. A sua divisão é a seguinte: 11,44% em Serra, 7,45% em Dilma, 3,91% em Marina e 4,31% em Brancos e Nulos. O pessoal que não sabe chega a um total de 5%. O que é interessante é que Serra tem o maior potencial de perda já que uma parcela significativa dos seus eleitores admitem que podem mudar o voto.

Más notícias para o candidato Serra... Mas no caso de Marina a situação é mais séria: dos 10% que tem, cerca de 4% são de pessoas que admitem que podem mudar o voto. Do lado positivo para os candidatos, existem 4,3% que podem ser obtidos do contigente de brancos e nulos.

terça-feira, 27 de julho de 2010

A questão do ficha limpa

Não posso deixar de falar nisso...

E até me dói um pouco, mas há algo na aplicação da lei de ficha limpa que me incomoda profundamente.

E isto é que o dito cujo passa a atuar sobre casos ANTERIORES a sua publicação.

Pode parecer pequeno, mas não é... Me lembro quando alguém me explicou sobre o ato jurídico perfeito.

O exemplo dado é muito interessante: "A lei prevê que o prazo para se contestar uma ação é de 15 dias. Posteriormente surge uma lei dizendo que o prazo é de 5 dias, mas o ato que já foi praticado na lei vigente de 15 dias não será afetado."

A questão como vejo é que fazer uma lei declarando ilegal algo que não era ilegal no passado - quando o ato foi cometido abre toda sorte de problemas.

Vamos a um caso prático: o caso do candidato ao governo do DF Joaquim Roriz. O ministério público afirma:

"Para o Ministério Público Eleitoral, entretanto, Roriz estaria inelegível até 2022, embora a renúncia tenha ocorrido antes de a Lei da Ficha Limpa ser sancionada"

Mas a defesa diz:

"A defesa de Roriz afirma que a Lei da Ficha Limpa não pode ser aplicada à sua candidatura porque ele renunciou ao cargo de senador antes de o pedido de cassação ser enviado ao Conselho de Ética pela Mesa Diretora do Senado. No entendimento da defesa, a Ficha Limpa torna inelegíveis aqueles que renunciaram aos seus mandatos desde o oferecimento da representação ou petição capaz de autorizar a abertura do processo."

E aí temos o cerne da questão: a renúncia ocorreu antes da representação. Se não há representação, não há como enquadrá-lo no ficha limpa.

Mas o MP não vai deixar de tentar...

Este negócio de lei retroativa é um senhor pepino

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Composição do eleitorado - Parte 1

A análise a seguir é realizada considerando um o eleitorado de cada candidato. Ou seja, se tivermos em uma sala cheia de eleitores que votam em Dilma, podemos calcular qual a composição dos mesmos (93% acham o governo Lula bom, 7% regular e 0% ruim).

Candidato: Serra
  • Em 14/04/2010 - 67% acham o governo Lula positivo, 26% acham o governo Lula neutro e 8% acham o governo Lula ruim
  • Em 20/05/2010 - 65% acham o governo Lula positivo, 27% acham o governo Lula neutro e 8% acham o  governo Lula ruim
  • Em 30/06/2010 - 68% acham o governo Lula positivo, 26% acham o governo Lula neutro e 6% acham o  governo Lula ruim
  • Em 26/07/2010 - 66% acham o governo Lula positivo, 28% acham o governo Lula neutro e 6% acham o  governo Lula ruim
Candidata: Dilma
  • Em 14/04/2010 - 93% acham o governo Lula positivo, 7% acham o governo Lula neutro e 0% acham o  governo Lula ruim
  • Em 20/05/2010 - 92% acham o governo Lula positivo, 7% acham o governo Lula neutro e 1% acham o  governo Lula ruim
  • Em 30/06/2010 - 94% acham o governo Lula positivo, 4% acham o governo Lula neutro e 0.4% acham o  governo Lula ruim
  • Em 26/07/2010 - 93% acham o governo Lula positivo, 7% acham o governo Lula neutro e 0% acham o  governo Lula ruim
Candidata: Marina
  • Em 14/04/2010 - 70% acham o governo Lula positivo, 24% acham o governo Lula neutro e 6% acham o  governo Lula ruim
  • Em 20/05/2010 - 67% acham o governo Lula positivo, 25% acham o governo Lula neutro e 8% acham o  governo Lula ruim
  • Em 30/06/2010 - 70% acham o governo Lula positivo, 27% acham o governo Lula neutro e 6% acham o  governo Lula ruim
  • Em 26/07/2010 - 71% acham o governo Lula positivo, 21% acham o governo Lula neutro e 2% acham o  governo Lula ruim
Brancos
  • Em 14/04/2010 - 69% acham o governo Lula positivo, 22% acham o governo Lula neutro e 8% acham o  governo Lula ruim
  • Em 20/05/2010 - 57% acham o governo Lula positivo, 28% acham o governo Lula neutro e 15% acham o  governo Lula ruim
  • Em 30/06/2010 - 58% acham o governo Lula positivo, 30% acham o governo Lula neutro e 18% acham o  governo Lula ruim
  • Em 26/07/2010 - 54% acham o governo Lula positivo, 31% acham o governo Lula neutro e 14% acham o  governo Lula ruim
Não sabe
  • Em 14/04/2010 - 73% acham o governo Lula positivo, 23% acham o governo Lula neutro e 5% acham o  governo Lula ruim
  • Em 20/05/2010 - 76% acham o governo Lula positivo, 23% acham o governo Lula neutro e 1% acham o  governo Lula ruim
  • Em 30/06/2010 - 78% acham o governo Lula positivo, 17% acham o governo Lula neutro e 0.5% acham o  governo Lula ruim
  • Em 26/07/2010 - 77% acham o governo Lula positivo, 21% acham o governo Lula neutro e 2% acham o  governo Lula ruim
A composição da pontuação de cada um na pesquisa de 26/07/2010 é:
  • Serra: 24.64 % dos eleitores acham o governo Lula bom, 10.26% acham o governo Lula neutro e 2.23% dos eleitores acham o governo Lula ruim
  • Dilma: 33.11 % dos eleitores acham o governo Lula bom, 2.47% acham o governo Lula neutro e 0.12% dos eleitores acham o governo Lula ruim
  • Marina: 7.7 % dos eleitores acham o governo Lula bom, 2.47% acham o governo Lula neutro e 0.6% dos eleitores acham o governo Lula ruim
  • Brancos: 2.31 % dos eleitores acham o governo Lula bom, 1.33% acham o governo Lula neutro e 0.6% dos eleitores acham o governo Lula ruim
  • Não sabe: 7.7 % dos eleitores acham o governo Lula bom, 2.09% acham o governo Lula neutro e 0.24% dos eleitores acham o governo Lula ruim
A composição da pontuação de cada um na pesquisa de 30/06/2010 é:
  • Serra: 26.52 % dos eleitores acham o governo Lula bom, 10.03% acham o governo Lula neutro e 2.44% dos eleitores acham o governo Lula ruim
  • Dilma: 35.88 % dos eleitores acham o governo Lula bom, 1.7% acham o governo Lula neutro e 0.16% dos eleitores acham o governo Lula ruim
  • Marina: 7.02 % dos eleitores acham o governo Lula bom, 2.72% acham o governo Lula neutro e 0.6% dos eleitores acham o governo Lula ruim
  • Brancos: 2.34 % dos eleitores acham o governo Lula bom, 1.19% acham o governo Lula neutro e 0.72% dos eleitores acham o governo Lula ruim
  • Não sabe: 6.24 % dos eleitores acham o governo Lula bom, 1.36% acham o governo Lula neutro e 0.04% dos eleitores acham o governo Lula ruim
Análise entre a pesquisa de 26/07/10 e a de 30/06/10: Serra perdeu 1.77%, Dilma perdeu 2.04%. Marina ganhou 0.43% não houve variação entre Brancos e Nulos e Não sabe ganhou 2.39%. A variação na avaliação positiva foi de -2.54%, na neutra +1.62% e na ruim -0.08%

Análise entre a pesquisa de 26/07/10 e a de 14/04/10: Serra perdeu 3.69%, Dilma ganhou 5.39%. Marina perdeu 1.14%, Brancos e Nulos perdeu 3.44% e Não sabe ganhou 1.65%. A variação na avaliação positiva foi de 0.22%, na neutra -0.38% e na ruim -1.07%

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Absurdos inacreditáveis - Isto é absolutamente real

O maníaco do Novo Gama fez mais duas vítimas.

O maníaco do Novo Gama, Adaylton Nascimento Neiva, 31 anos, confessou, nesta quarta-feira (21/7), o envolvimento em mais dois homicídios, em Sobradinho. Ele foi preso no último dia 13, acusado de estuprar quatro mulheres e matar duas.

Mas isto não é o mais grave. O mais grave é a seqüência de erros que levou este criminoso a ser solto antes de cumprir o tempo estabelecido na pena. Vou colocar de modo resumido:

A primeira falha foi da Polícia Civil de Goiás. Adaylton chegou a ficar preso, no Novo Gama, por força de um mandado de prisão preventiva. A lei determinava que o prazo fosse prorrogado em até 110 dias. Mas o acusado ficou atrás das grades 210 dias. Em virtude disso, em 10 de janeiro de 2001, a juíza substituta Rosângela Rodrigues Santos acatou o pedido do Ministério Público, destacando que a condução e a conclusão do inquérito haviam ultrapassado o prazo legal. Na decisão, ela destacou que o acusado estava preso “por falha do sistema judiciário”.

Não demorou muito para Adaylton voltar a cometer crimes. Em 19 de fevereiro, 39 dias depois de sair da prisão, ele estuprou três moradoras do Gama. Por conta disso, acabou preso em 17 de março daquele ano. A Justiça de Brasília condenou o acusado a uma pena de nove anos e seis meses em regime fechado. No entanto, após cumprir três anos e sete meses (dois quintos da pena total), em abril de 2008, o detento foi beneficiado com a progressão de regime.

Quatro meses antes, em novembro de 2005, a Justiça de Novo Gama condenou Adaylton a 32 anos e quatro meses de prisão por matar a mulher, Elenice Geralda Lucas, 19 anos, e enteada, Luciene Lucas de Caldas, 5. “O certo seria a Justiça de Brasília ter consultado a daqui antes de conceder o benefício para ele. Ou então, a Justiça do Novo Gama consultar para saber se ele ainda estava preso e avisar da nova condenação, o que não ocorreu”, explica o chefe do Centro Integrado de Operações de Segurança do Novo Gama, Fabiano Medeiros de Souza.

Assim como o maníaco Ademar de Jesus Silva, acusado de violentar e matar sete adolescentes em Luziânia (GO), Adaylton ganhou o direito de cumprir a pena em regime semiaberto, mesmo com dois laudos criminológicos assinados por psicólogos do Sistema Penitenciário (Sesipe) atestando que ele apresentava alterações no comportamento e, por esse motivo, não poderia voltar ao convívio social. O primeiro diagnóstico de Adaylton foi feito em 2003. No parecer, os psicólogos destacaram que ele não se regenerou dos problemas que o levaram a cometer os crimes sexuais. Em setembro de 2004, um segundo exame conclui que não houve melhora no quadro. No entanto, dessa vez, os especialistas se posicionaram a favor da concessão do benefício da progressão de regime desde que ele fosse submetido a acompanhamento psicológico, o que, segundo o próprio acusado, nunca aconteceu.

Novas mortes
Numa terceira avaliação, Adaylton foi considerado apto a voltar às ruas e, em abril de 2008, a Vara de Execuções Criminais do Distrito Federal autorizou que ele passasse a cumprir a pena em regime semi-aberto. Em setembro de 2009, ele saiu para trabalhar e não retornou ao presídio. Voltou a matar. Ele estuprou e assassinou a dona de casa Evanilde dos Santos Ribeiro, 41 anos. Dois meses depois, tirou a vida de Alessandra Alves Rodrigues, 14, num matagal entre os bairros El Dourado e América do Sul, no Novo Gama. “O laudo dizia que ele apresentava alterações no comportamento. O juiz pode observar um laudo criminológigo, mas tem que ficar claro que a lei não exige que o exame seja obrigatório para a concessão de progressão de regime”, ressalta Adiel Teófilo, diretor-geral do Sisep.

Este texto mostra de forma bem clara que o sistema judiciário não está preparado para casos de psicopatia grave. E arrisco-me a dizer que no mundo perfeito que alguns juristas supõem viver, não existe oxigênio suficiente para vida inteligente...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Estamos entrando na época de eleições

E isto é prato cheio para os exageros, distorções e meias verdades.

Já temos algo do Serra e da Dilma (o episódio das rubricas do programa de campanha).

Dilma submeteu o programa sem ler (mas rubricando as páginas) e Serra não perdeu a oportunidade de dizer que "Aquilo nunca aconteceria com ele porque ele lê tudo".

Mentira pura! Sabe quanto uma pessoa em um cargo assim tem de assinar? Imagine se ele for ler tudo.. Isto sem contar com os acordos em múltiplos idiomas. O erro de Dilma foi primário e a resposta de Serra foi absolutamente falsa - e desconfio que ele sabe disso.

Qualquer cargo desse depende da confiança na cadeia de comando e no trabalho realizado pelos assessores. No máximo, o que um dirigente vê é um resumo preparado sobre o documento que está assinando.

Imagino que em breve teremos mais spins...

Vamos aguardar

sexta-feira, 16 de julho de 2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Injustiças da minha parte

Por vezes, eu perco a perspectiva e tenho que recuar um pouco nas minhas críticas.

E a melhor atitude nestes casos é admitir que passei das fronteiras do razoável.

Este foi o caso do meu último post com relação a crítica ao reitor.

Sim, é verdade que eu tenho grandes dificuldades de entender o que os discursos que ele apresenta. Mas tenho de considerar que esta talvez seja uma característica própria de encarar e explicar o problema em questão.

Ainda vejo como um certa tendência a indecisão, mas como me perco no palavreado não posso afirmar com toda certeza.

E já que estou fazendo um mea culpa, também devo afirmar que decisões sobre a questão do trote são complicadas e certamente ferem susceptibilidades.

Mas vou dar meus 2 centavos...

O trote não é apenas uma recepção, mas um ritual de passagem. E qualquer alternativa que possa ter sucesso  no controle de possíveis abusos em trote tem de levar isto em consideração.

Então o truque é substituir um ritual de passagem por outro ritual de passagem.

Sou só eu que não entendo o que o reitor fala?

Nesta quarta sairam duas entrevistas sobre o trote da agronomia. Uma delas é com a presidente do centro acadêmico de agronomia e a outra é com o reitor.

Olha, independente da minha opinião sobre o trote ou o reitor, por favor leiam a entrevista repetida a seguir:

Agora você, como eu, entendeu que ele é contra mas não vai fazer nada? E olhe que eu não entendi quase nada do que ele falou...

UnB Agência – O trote da Agronomia passou dos limites?
Reitor – Do ponto de vista da subjetividade, que é uma condição de referência ética, o meu pensamento é que sim. Ainda que tenha havido consentimento, houve redução da dignidade da pessoa, aproveitando-se de uma ilusão de consciência.
UnB Agência – Os calouros afirmam que concordaram em participar do ritual e até pareciam satisfeitos com as brincadeiras. Quando as pessoas percebem se elas estão sendo ou não agredidas?
Reitor – A partir da construção dos padrões éticos de uma comunidade. A perversão não pode ser uma desculpa. Não é porque o masoquista gosta de sofrer que se vai permitir que se continue infligindo o suplício a ele.
UnB Agência – Os envolvidos repetiram diversas vezes que o trote não foi violento. Há uma percepção errônea do que é violência?Reitor – Sim, porque ela é referida por um enfoque que leva em conta um sentido físico de agressão. Mas há uma dimensão simbólica da violência que produz danos irreparáveis e os calouros e os veteranos não estão percebendo o alcance disso. É por isso que eu digo que não se pode aceitar nada que implique em redução da dignidade da pessoa humana.
UnB Agência – Por que a preocupação com punição é tão evidente no debate sobre comportamento? Isso é, de alguma forma, uma reprodução da violência aplicada?
Reitor – É um pouco disso que você está colocando. É também uma dificuldade de assumir a pro-atividade de práticas transformadoras. Há uma nostalgia da palmatória numa sociedade ainda muito hierárquica e uma universidade, como escola que é, tem de trabalhar na confiança de que projetos pedagógicos transformam as pessoas. Não é este o mito de Pinóquio, transformar um boneco de pau numa criança por meio da educação? Isso requer atitude e é por isso que estamos apostando nas ações acadêmicas. O que significa uma plataforma pedagógica de orientação, de educação e não de punição.
UnB Agência – A partir deste trote muda alguma coisa? Ou a UnB vai seguir a linha que já vem seguindo em termos de educação?
Reitor – Essa linha de educação está sendo muito bem sucedida e hoje, predominantemente, as referências para os trotes têm sido as de civilidade e cidadania, com a participação protagonista, sobretudo do DCE. Isso tem sido a expressão mais visível da universidade em reconhecimento de que essas formas de celebração e integração podem ter um significado inclusive lúdico, mas que não tolere a humilhação. Por isso mesmo é que há um inconformismo, um mal-estar sobre o que é, ao meu ver e com minha convicção, ainda um resíduo de uma mudança que já é bastante percebida.
UnB Agência – Vai haver algum encaminhamento específico para o caso?
Reitor – Continuidade do encaminhamento que já está sendo promovido há algumas semanas e que passa por duas orientações educadoras. De um lado construir, por meio de campanhas e de formas pedagógicas, uma reeducação para as atitudes acadêmicas. A segunda, construir de forma participativa, com responsabilidades compartilhadas, um marco regulatório para a convivência acadêmica, que muito provavelmente se insere na definição de um código de ética para a instituição.

Certamente, eu tenho um problema de entendimento e ele de comunicação.

O regime cubano está no fim?

Ainda é cedo para dizer.

Mas é importante observar que a queda do socialismo em Cuba irá representar um choque de grandes proporções para os "socialistas" do mundo inteiro.

Como já fazem 20 anos do fim do regime comunista da União Soviética, já tivemos tempo suficiente para as pessoas esquecerem dos efeitos que a queda do muro de Berlin causaram no modo como os socialistas se enxergavam.

E isto nem é diretamente relacionado com a divulgação de fatos anteriormente secretos.

Esta questão veio muito depois

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Nobel é sinônimo de inteligência?

Sim e não.

Os prêmios Nobéis são indubitavelmente coroações do ápice dos pesquisadores. Mas não significam que os mesmos tem licença para fazer e dizer o que bem entendem.

Azaradamente nem todos entendem esta pequena máxima.

Se você pensar que um Nobel sabe tudo dê uma olhada na biografia dos seguintes ganhadores:

- William B. Schockley
- Kary Mullis
- Phillip Lenard
- Brian D. Josephson

O relato das idéias de cada um deles fora do campo que foram consagrados é daqueles que faz qualquer um pensar: "Esse cara de boca fechada é um poeta!"

domingo, 11 de julho de 2010

Predições Fabulosas - o arremate

Pois é...

O cara acertou tudo mesmo:

Espanha em primeiro
Holanda em segundo
Alemanha em Terceiro
Uruguai em Quarto

E ele predisse isto em 27/06 - quase 15 dias atrás.

Naturalmente, isto é possível de ser feito sem mágica. Só dá trabalho

sábado, 10 de julho de 2010

Predições fabulosas

No dia 27 de junho, surgiu uma postagem no Orkut afirmando:

[VIM DO FUTURO] E posso afirmar que...

BRASIL= A seleção de Dunga cairá para Holanda, não passará da Quartas de Finais.
ARGENTINA= A badalada Seleção de Maradona decepcionará novamente, sendo eliminada novamente nas Quartas de Finais.
ALEMANHA= Apresentará os mais belo futebol da Copa, mas infelismente, não passará
da Espanha na Semi Final. Ficará em 3º na Copa.
ESPANHA= Com muita desconfiança, a Fúria mostrará sua força! E, enfim, se Tornará Campeã Mundial.
HOLANDA= A Laranja Mecânica mostrará novamente um futebol envolvente, mas, ficará no quase outra vez. Vice-Campeã.
URUGUAI= Será a surpresa da Copa, chegando nas Semi-Finais. Ficando em 4º na Copa.
PORTUGAL= Cristiano Ronaldo e CIA, voltará logo pra casa.
PÓS-COPA: Após a saída de Dunga do comando da Seleção, Mano Menezes será o novo técnico do Brasil.

O curioso é que ele acertou tudo até agora. Neste domingo a predição terá seu teste final em Espanha versus Holanda. Se ele acertar esta última terá sido um feito.

Qual o tamanho do feito? Se olharmos a tabela da copa a partir de 27 de junho veremos que a chance dele acertar é de 1 em 4096 se considerarmos 1/2 de chance para cada time e  1 em 130 se considerarmos a chance de 2/3 para cada time.

Absolutamente impressionante como feito de predição. Mas ainda assim, existe jeitos de fazer isto de modo matematicamente correto a ainda assim 100% certo.

O truque é verificar quais são os competidores que podem chegar até o final da Copa. São eles:
  1. Uruguai
  2. Gana
  3. Argentina
  4. Alemanha
  5. Holanda
  6. Eslováquia
  7. Brasil
  8. Chile
  9. Paraguai
  10. Espanha
  11. Portugal
Uma vez sabendo esta lista temos 11 possíveis concorrentes. Então a priori teríamos de verificar as combinações possíveis que levassem um deles a vencer a Copa. Algumas combinações são auto excludentes.

Por exemplo Holanda versus Eslováquia eliminaria um deles, Brasil e Chile eliminaria outro, Paraguai e Japão eliminaria outro e Portugal e Espanha mais um.

Assim teríamos 16 conjuntos de possíveis resultados:
  1. Holanda, Brasil, Paraguai e Portugal
  2. Holanda, Brasil, Paraguai e Espanha
  3. Holanda, Brasil, Japão e Portugal
  4. Holanda, Brasil, Japão e Espanha
  5. Holanda, Chile, Paraguai e Portugal
  6. Holanda, Chile, Paraguai e Espanha
  7. Holanda, Chile, Japão e Portugal
  8. Holanda, Chile, Japão e Espanha
  9. Eslováquia, Brasil, Paraguai e Portugal
  10. Eslováquia, Brasil, Paraguai e Espanha
  11. Eslováquia, Brasil, Japão e Portugal
  12. Eslováquia, Brasil, Japão e Espanha
  13. Eslováquia, Chile, Paraguai e Portugal
  14. Eslováquia, Chile, Paraguai e Espanha
  15. Eslováquia, Chile, Japão e Portugal
  16. Eslováquia, Chile, Japão e Espanha
 E assim sucessivamente. Como Brasil e Chile não poderiam fazer parte do mesmo conjunto teríamos um conjunto com Brasil e outro com Chile. A partir das listagens dos possíveis vencedores seria o caso de criar um número de perfis compatíveis e postar os resultados possíveis em comunidades diferentes.

Matematicamente preciso

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Federais não olham o mercado?

O Professor Jorge Madeira Nogueira da UnB afirmou em entrevista que as "Universidades Federais não olham o Mercado".

E ele está certo.

Só que o reverso também é verdade: o mercado não olha as universidades federais. O problema não é de apenas um lado...

A entrevista tem pontos muito interessantes que valem a pena, discordando ou concordando com o que foi dito. Ele levanta pontos importantes enquanto não toca em outros - o caso da engenharia vem a mente.

Fala-se muito sobre o deficit de engenheiros que o país tem. E em parte ele existe mesmo - mas não foi criado por falta de oferta das universidades. O deficit foi causado por problemas na absorção pelo mercado. No fundo é um problema econômico relativamente simples: oferta e demanda.

O mercado, no entanto, prefere que haja aumento na oferta de engenheiros. Por que? Ora, com isto a mão de obra ficaria mais barata...

E aí é que o problema torna-se complicado: aumentando a oferta de um curso cuja absorção pelo mercado é limitada por outras oportunidades de emprego não resolve este problema e cria outro. Naturalmente, ainda há o atraso de 5 a 10 anos nos efeitos de uma política decidida agora.

Nos anos 70, com a Telebrás, tivemos uma explosão na área de telecomunicações na Engenharia Elétrica. O efeito desta explosão foi diminuindo a medida que o tempo foi passando, tendo aparecido um pequeno "aftershock" durante parte do processo de privatização.

A demanda existiu e foi saisfeita. Com o passar do tempo a demanda diminuiu e o excedente foi se voltando para outras áreas. Com a finalização deste ciclo e proeminência de concursos com melhor remuneração, os profissionais se voltaram para outras paragens - aonde o dinheiro estava.

Agora, quem quer ser engenheiro?

Bem, até temos pessoal. E quem quer trabalhar com engenharia?

Aí o problema fica muito mais complicado

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Quem te viu, quem te vê

Quem é essa?
E logo se tornou esta
A foto anterior é do tempo que Dilma participou do governo Alceu Collares

Série: Quem te viu e quem te vê

Quem é este discursando?
É este aqui:
O discurso é do tempo em que Serra era presidente da UNE.

terça-feira, 6 de julho de 2010

A extraordinária vida de Jacques Vergès

Assisti ontem a noite o Advogado do Terror. Este não é um filme de terror, mas certamente daria uma boa obra de ficção - se não fosse um documentário.

A obra trata de vida de Jacques Vergès - um famoso advogado que pela própria vida e por suas escolhas trabalhou na defesa de algumas das pessoas mais odiadas do mundo.

O trailer do filme é mostrado aqui.



Não tenho a menor dúvida que no papel de advogado, um ser humano tem algum grau na escolha dos seus clientes. Mas ao mesmo tempo, uma vez comprometido a defendê-los, o mesmo deve dar o melhor de si na defesa dos interesses do cliente.

Claro que os defensores públicos tem muito pouca escolha nestes casos, talvez até por isto talvez alguns caiam na tentação de fazer papel de juiz e juri.

Mas no caso de Vergès, a situação é substancialmente mais interessante.

Ele é um dos personagens icônicos do século XX. Defendendo pessoas que aos olhos da maioria são monstros. E em toda probabilidade, alguns deles são realmente monstros.

O que tornou o filme fascinante é o choque entre as perspectivas dos "lutadores da liberdade" versus a dos "terroristas". Nesta representação de duas faces da mesma moeda é que a questão do uso da violência para obtenção de vitórias políticas em uma sociedade tradicionalmente pacífica mostra toda sua crueldade e exuberância.

Temos a visão semi-romântica dos "lutadores da liberdade" que se valem de violência contra determinadas pessoas ou mesmo multidões aleatórias para se obter ganho político.

Temos a visão incutida dos "terroristas" que trazem o sofrimento dos oprimidos para a vizinhança dos opressores.

Tudo isto dentro de um coquetel de egomania, auto-engano, ingenuidade, xadrez político e violência institucional e coletiva.

Este é um daqueles filmes que causam uma confusão na cabeça - e que se vê claramente que um documentário não é um retrato absoluto da verdade.

Em suma: uma daquelas obras que podem abrir os olhos de pessoas

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Confirmação por outras fontes?

Um artigo da folha de São Paulo indica que a influência do vice na eleição de 2010 é bem menor do que se imaginava.

Pelas respostas dos pesquisados, pode-se supor que beira a irrelevância. O percentual de pessoas que conhece o vice fica entre 1 e 6%

Surpresa? Nem tanto, pelo que vimos no post anterior a composição de votos dos candidatos não se alterou significativamente.

domingo, 4 de julho de 2010

Pesquisa eleitorais - um novo panorama

O uso do teorema de Bayes efetivamente torna mais clara a composição dos votos. Entretanto estive pensando em uma nova forma de mostrar isto e creio que a "quebra" dos percentuais nas intenções de voto torna as coisas mais claras.

Vamos ao caso:

Serra - 39% das intenções que podem ser quebrados em:
  • 27% de eleitores que acham o governo Lula positivo, 10% que acham o governo Lula neutro e 2% que acham o governo Lula ruim
  • 18%  de eleitores com ensino fundamental, 16% com ensino médio e 5% com ensino superior
  • 7% com idade entre 16 e 24 anos, 9% com idade entre 25 e 34 anos, 8% com idade entre 35 e 44 anos, 9% com idade entre 45 e 59 anos e 6% com idade igual ou maior que 60 anos
  • 20% com até 2 salários mínimos, 12% entre 2 e 5 salários, 5% entre 5 e 10 salários e 2% com mais de 10 salários mínimos
Dilma - 38% das intenções que podem ser quebrados em:
  • 36% de eleitores que acham o governo Lula positivo, 2% que acham o governo Lula neutro e 0% que acham o governo Lula ruim
  • 17%  de eleitores com ensino fundamental, 16% com ensino médio e 5% com ensino superior
  • 7% com idade entre 16 e 24 anos, 9% com idade entre 25 e 34 anos, 8% com idade entre 35 e 44 anos, 9% com idade entre 45 e 59 anos e 5% com idade igual ou maior que 60 anos
  • 19% com até 2 salários mínimos, 13% entre 2 e 5 salários, 4% entre 5 e 10 salários e 2% com mais de 10 salários mínimos
Marina - 11% das intenções que podem ser quebrados em:
  • 7% de eleitores que acham o governo Lula positivo, 3% que acham o governo Lula neutro e 1% que acham o governo Lula ruim
  • 3%  de eleitores com ensino fundamental, 5% com ensino médio e 3% com ensino superior
  • 2% com idade entre 16 e 24 anos, 3% com idade entre 25 e 34 anos, 2% com idade entre 35 e 44 anos, 2% com idade entre 45 e 59 anos e 2% com idade igual ou maior que 60 anos
  • 4% com até 2 salários mínimos, 4% entre 2 e 5 salários, 2% entre 5 e 10 salários e 1% com mais de 10 salários mínimos
Branco - 5% das intenções de voto:
  • 2% de eleitores que acham o governo Lula positivo, 2% que acham o governo Lula neutro e 1% que acham o governo Lula ruim
  • 2%  de eleitores com ensino fundamental, 2% com ensino médio e 1% com ensino superior
  • 1% com idade entre 16 e 24 anos, 1% com idade entre 25 e 34 anos, 1% com idade entre 35 e 44 anos, 1% com idade entre 45 e 59 anos e 1% com idade igual ou maior que 60 anos
  • 3% com até 2 salários mínimos, 2% entre 2 e 5 salários, 0% entre 5 e 10 salários e 0% com mais de 10 salários mínimos
Não sabe - 7% das intenções de voto:
  • 6% de eleitores que acham o governo Lula positivo, 1% que acham o governo Lula neutro e 0% que acham o governo Lula ruim
  • 5%  de eleitores com ensino fundamental, 2% com ensino médio e 0% com ensino superior
  • 1% com idade entre 16 e 24 anos, 2% com idade entre 25 e 34 anos, 2% com idade entre 35 e 44 anos, 2% com idade entre 45 e 59 anos e 0% com idade igual ou maior que 60 anos
  • 5% com até 2 salários mínimos, 2% entre 2 e 5 salários, 0% entre 5 e 10 salários e 0% com mais de 10 salários mínimos
O que isto nos diz?

Comparando-se os candidatos temos que temos sobrando (somando brancos e não sabe) 8% que consideram o governo Lula bom. Este percentual provavelmente será abocanhado por candidatos que não coloquem o governo Lula em uma luz desfavorável. Temos 3% que acham o governos Lula neutro e 1% que o acham ruim.

A distribuição dos eleitores quanto a educação, faixa etária e salário é mais ou menos a mesma para os candidatos Dilma e Serra.  Há ainda sobrando 7% dos eleitores com ensino fundamental, 4% com ensino médio e 1% com ensino superior a serem conquistados. Quanto ao salário há ainda 8% com até 2 salários e 4% com rendimentos entre 2 e 5 salários.

Aparentemente a escolha do vice não causou mudanças significativas nos percentuais do candidato Serra (a composição de votos quanto a popularidade do governo Lula continua próximo a 67% acham bom, 26% acham neutro e 7% acham ruim, e o mesmo pode ser dito a respeito da composição quanto a idade).

As melhoras que surgiram podem ser largamente atribuídas a melhora na popularidade de Lula - que causou um aumento tanto em Serra quanto em Dilma.

Já na questão da educação, tanto Serra quanto Dilma ganharam pontos no ensino fundamental (enquanto Marina, Brancos e Não sabe perderam). Dilma não teve cresimento na faixa de eleitores de ensino médio, enquanto Serra teve aumento e Marina, Brancos e Não sabe diminuiram. Na faixa de eleitores com ensino superior, Serra, Marina e Não sabe tiveram aumentos, enquanto Dilma e Brancos tiveram retração.

Na questão de faixa etária, tanto Serra quanto Dilma tiveram amentos. Já Marina, Brancos e Não sabe tiveram retração. Na faixa de 16 a 24 anos os ganhos de Serra e Dilma foram obtidos em cima dos votos de Marina e Brancos. Na faixa do 25 a 34, o ganho de Serra e o ganho de Não sabe foi obtido em cima de Dilma.

E por fim, na questão da renda Dilma não teve variação na faixa de 2 salários, enquanto Serra terve aumento advindo principalmente do contingente de Marina e de Brancos. Na faixa de 5 salários tanto Serra quanto Dilma tiveram variação positiva advinda dos votos em Branco. Na faixa de mais de 10 salários apenas Marina apresentou variação positiva.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Mais Bayes e Eleições - Novos dados

Mais uma vez, volto a discriminar o eleitorado de cada candidato. Mas vamos ver as três últimas radiografias.

Serra (em 14/04/2010)


  • 49% dos eleitores tem ensino fundamental, 40% tem ensino médio e 11% tem ensino superior
  • 19% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 24% entre 25-34 anos, 18% entre 35-44 anos, 24% entre 45-59 anos e 15% tem 60 ou mais
  • 53% dos eleitores ganha até 2 salários, 33% ganha entre 2 e 6 salários, 13% entre 6 e 10 salários e 1% acima de 10 salários
  •  67% acham o governo Lula positivo, 26% acham o governo Lula neutro e 8% acham o governo Lula ruim
Serra (em 20/05/2010)
  • 50% dos eleitores tem ensino fundamental, 39% tem ensino médio e 11% tem ensino superior
  • 19% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 23% entre 25-34 anos, 19% entre 35-44 anos, 23% entre 45-59 anos e 15% tem 60 ou mais
  • 53% dos eleitores ganha até 2 salários, 33% ganha entre 2 e 6 salários, 12% entre 6 e 10 salários e 1% acima de 10 salários
  • 65% acham o governo Lula positivo, 27% acham o governo Lula neutro e 8% acham o  governo Lula ruim
Serra (em 30/06/2010)
  • 47% dos eleitores tem ensino fundamental, 41% tem ensino médio e 13% tem ensino superior
  • 26% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 23% entre 25-34 anos, 19% entre 35-44 anos, 14% entre 45-59 anos e 14% tem 60 ou mais
  • 49% dos eleitores ganha até 2 salários, 34% ganha entre 2 e 6 salários, 10% entre 6 e 10 salários e 4% acima de 10 salários
  • 68% acham o governo Lula positivo, 26% acham o governo Lula neutro e 6% acham o  governo Lula ruim
Dilma (em 14/04/2010)
  • 45% dos eleitores tem ensino fundamental, 41% tem ensino médio e 14% tem ensino superior
  • 16% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 26% entre 25-34 anos, 23% entre 35-44 anos, 22% entre 45-59 anos e 12% tem 60 ou mais
  • 51% dos eleitores ganha até 2 salários, 33% ganha entre 2 e 6 salários, 15% entre 6 e 10 salários e 1% acima de 10 salários
  • 93% acham o governo Lula positivo, 7% acham o governo Lula neutro e 0% acham o  governo Lula ruim
Dilma (em 20/05/2010)
  • 45% dos eleitores tem ensino fundamental, 43% tem ensino médio e 12% tem ensino superior
  • 18% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 28% entre 25-34 anos, 22% entre 35-44 anos, 21% entre 45-59 anos e 11% tem 60 ou mais
  • 52% dos eleitores ganha até 2 salários, 35% ganha entre 2 e 6 salários, 11% entre 6 e 10 salários e 1% acima de 10 salários
  • 92% acham o governo Lula positivo, 7% acham o governo Lula neutro e 1% acham o  governo Lula ruim
Dilma (em 30/06/2010)
  • 44% dos eleitores tem ensino fundamental, 43% tem ensino médio e 13% tem ensino superior
  • 26% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 22% entre 25-34 anos, 21% entre 35-44 anos, 20% entre 45-59 anos e 11% tem 60 ou mais
  • 47% dos eleitores ganha até 2 salários, 38% ganha entre 2 e 6 salários, 9% entre 6 e 10 salários e 4% acima de 10 salários
  • 94% acham o governo Lula positivo, 4% acham o governo Lula neutro e 0.4% acham o  governo Lula ruim
Marina (em 14/04/2010)
  • 39% dos eleitores tem ensino fundamental, 43% tem ensino médio e 18% tem ensino superior
  • 21% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 26% entre 25-34 anos, 18% entre 35-44 anos, 21% entre 45-59 anos e 14% tem 60 ou mais
  • 45% dos eleitores ganha até 2 salários, 42% ganha entre 2 e 6 salários, 12% entre 6 e 10 salários e 2% acima de 10 salários
  • 70% acham o governo Lula positivo, 24% acham o governo Lula neutro e 6% acham o  governo Lula ruim
Marina (em 20/05/2010)
  • 38% dos eleitores tem ensino fundamental, 43% tem ensino médio e 19% tem ensino superior
  • 20% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 22% entre 25-34 anos, 22% entre 35-44 anos, 23% entre 45-59 anos e 14% tem 60 ou mais
  • 42% dos eleitores ganha até 2 salários, 32% ganha entre 2 e 6 salários, 24% entre 6 e 10 salários e 1% acima de 10 salários
  • 67% acham o governo Lula positivo, 25% acham o governo Lula neutro e 8% acham o  governo Lula ruim
Marina (em 30/06/2010)
  • 31% dos eleitores tem ensino fundamental, 45% tem ensino médio e 27% tem ensino superior
  • 28% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 25% entre 25-34 anos, 18% entre 35-44 anos, 17% entre 45-59 anos e 13% tem 60 ou mais
  • 38% dos eleitores ganha até 2 salários, 39% ganha entre 2 e 6 salários, 17% entre 6 e 10 salários e 6% acima de 10 salários
  • 70% acham o governo Lula positivo, 27% acham o governo Lula neutro e 6% acham o  governo Lula ruim
Brancos e Nulos (em 14/04/2010)
  • 49% dos eleitores tem ensino fundamental, 41% tem ensino médio e 11% tem ensino superior
  • 14% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 21% entre 25-34 anos, 23% entre 35-44 anos, 29% entre 45-59 anos e 13% tem 60 ou mais
  • 54% dos eleitores ganha até 2 salários, 34% ganha entre 2 e 6 salários, 11% entre 6 e 10 salários e 1% acima de 10 salários
  • 69% acham o governo Lula positivo, 22% acham o governo Lula neutro e 8% acham o  governo Lula ruim
Brancos e Nulos (em 20/05/2010)
  • 44% dos eleitores tem ensino fundamental, 44% tem ensino médio e 11% tem ensino superior
  • 19% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 21% entre 25-34 anos, 21% entre 35-44 anos, 25% entre 45-59 anos e 13% tem 60 ou mais
  • 51% dos eleitores ganha até 2 salários, 38% ganha entre 2 e 6 salários, 10% entre 6 e 10 salários e 1% acima de 10 salários
  • 57% acham o governo Lula positivo, 28% acham o governo Lula neutro e 15% acham o  governo Lula ruim
Brancos e Nulos (em 30/06/2010)
  • 45% dos eleitores tem ensino fundamental, 51% tem ensino médio e 14% tem ensino superior
  • 19% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 29% entre 25-34 anos, 20% entre 35-44 anos, 29% entre 45-59 anos e 10% tem 60 ou mais
  • 48% dos eleitores ganha até 2 salários, 35% ganha entre 2 e 6 salários, 13% entre 6 e 10 salários e 4% acima de 10 salários
  • 58% acham o governo Lula positivo, 30% acham o governo Lula neutro e 18% acham o  governo Lula ruim
Não sabe (em 14/04/2010)
  • 67% dos eleitores tem ensino fundamental, 28% tem ensino médio e 6% tem ensino superior
  • 17% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 17% entre 25-34 anos, 17% entre 35-44 anos, 19% entre 45-59 anos e 29% tem 60 ou mais
  • 70% dos eleitores ganha até 2 salários, 24% ganha entre 2 e 6 salários, 6% entre 6 e 10 salários e 0.4% acima de 10 salários
  • 73% acham o governo Lula positivo, 23% acham o governo Lula neutro e 5% acham o  governo Lula ruim
Não sabe (em 20/05/2010)
  • 67% dos eleitores tem ensino fundamental, 28% tem ensino médio e 6% tem ensino superior
  • 12% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 17% entre 25-34 anos, 18% entre 35-44 anos, 32% entre 45-59 anos e 21% tem 60 ou mais
  • 72% dos eleitores ganha até 2 salários, 25% ganha entre 2 e 6 salários, 3% entre 6 e 10 salários e 1% acima de 10 salários
  • 76% acham o governo Lula positivo, 23% acham o governo Lula neutro e 1% acham o  governo Lula ruim
Não sabe (em 30/06/2010)
  • 62% dos eleitores tem ensino fundamental, 26% tem ensino médio e 9% tem ensino superior
  • 19% dos eleitores tem entre 16-24 anos, 23% entre 25-34 anos, 23% entre 35-44 anos, 19% entre 45-59 anos e 16% tem 60 ou mais
  • 66% dos eleitores ganha até 2 salários, 26% ganha entre 2 e 6 salários, 6% entre 6 e 10 salários e 3% acima de 10 salários
  • 78% acham o governo Lula positivo, 17% acham o governo Lula neutro e 0.5% acham o  governo Lula ruim
Estes dados permitem avaliar a evolução dos candidatos. Essencialmente avaliar os dados em detalhes em um próximo post. Mas podemos ver algumas coisas...

O eleitorado de Serra em 20/05 era composto por 65% achavam o governo Lula Positivo, 27% achavam o mesmo neutro e 8% o achavam ruim. Já em 30/06, a proporção era de 68% positivo, 26% neutro e 6% negativo.

O eleitorado de Dilma em 20/05 era composto por 92% achavam o governo Lula Positivo, 7% achavam o mesmo neutro e 1% o achavam ruim. Já em 30/06, a proporção era de 94% positivo, 4% neutro e 0.4% negativo.

O eleitorado de Marina em 20/05 era composto por 67% achavam o governo Lula Positivo, 25% achavam o mesmo neutro e 8% o achavam ruim. Já em 30/06, a proporção era de 70% positivo, 27% neutro e 6% negativo.

O eleitorado de brancos e nulos em 20/05 era composto por 57% achavam o governo Lula Positivo, 28% achavam o mesmo neutro e 15% o achavam ruim. Já em 30/06, a proporção era de 58% positivo, 30% neutro e 18% negativo

O eleitorado de não sabe em 20/05 era composto por 73% achavam o governo Lula Positivo, 26% achavam o mesmo neutro e 1% o achavam ruim. Já em 30/06, a proporção era de 78% positivo, 17% neutro e 0.5% negativo