terça-feira, 30 de abril de 2019

Venezuela em Chamas

A situação na Venezuela piorou um pouco mais hoje

Não há muito como apoiar o goveno de Nicolas Maduro.

Exceto se for petista ou psolista.

Sei que é inacreditável, mas é verdade - esses links são das páginas respectivas.

Eu também acreditei neles.

Mas não mais...

Eu me pergunto se esses links vão sumir misteriosamente em um futuro próximo.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Incêndio em Notre Dame

Na última semana ocorreu um grande incêndio na catedral de Notre Dame.

Eu estive lá anos atrás e achei uma pena o que ocorreu. Muito triste mesmo.

Um ponto positivo foi que diversas pessoas e organizações anunciaram que iriam contribuir para reconstrução com doações. Isso é boa notícia, pois a catedral vinha sofrendo bastante com baixo financiamento para sua manutenção e reconstrução.

Mas meu ponto é outro: a reclamação nas mídias sociais que o Museu Nacional não teve a mesmo entusiamo nas doações.

Bem, o fato do museu nacional não ter tido tantas doações é bastante triste, mas não é inesperado.

Temos diversos problemas aqui.

Um deles é que o mecanismo de doações para instituições do governo desestimula a fazer qualquer tipo de doação. Já tive experiência com isto e francamente, doar pode virar dor de cabeça para o doador e para quem recebe.

Há um outro fator que é a desconfiança: a maioria dos brasileiros vê com desconfiança que doa e faz propaganda a respeito. Isto desestimula doadores do tipo empresas que querem justamente a visibilidade que a doação traz.

E por fim: Notre Dame tem 800 anos - é mais velho até que o país que vivo. Funciona como patrimônio da humanidade inteira e é visitado por pessoas dos mais diferentes lugares (12 milhões por ano).

E isso é muito mais do que se pode dizer do Museu Nacional do Rio (192 mil por ano no pico).

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Liberdade de Expressão: Vale o que afinal?

Bem, aqui na terrinha as coisas andam mais estranhas do que de costume.

Neste semana o Supremo Tribunal Federal resolveu multar uma revista em R$ 100 mil diários devido a uma notícia que compremetia um dos membros da corte.

A razão foi a mensagem que o tal membro da corte enviou para outro membro da corte. Em resumo, o argumento é que a notícia é "Fake News" e portanto deve ter sua disseminação coibida.

O problema é: a notícia não é falsa.

E mais ainda: o documento que comprova que a notícia não é falsa foi retirado do processo original (aparentemente de modo ilegal - vide aqui).

Então, há uma confusão armada. Os doutos da lei foram pegos de calças curtas, e ao invés de voltarem atrás, resolveram dobrar as apostas.

Há várias lições a serem aprendidas aqui.

A primeira é que se deve ter muito cuidado com a ideia de se controlar o que é fake news ou não. O melhor é indicar para as pessoas como identificar, os efeitos que pode ter e suas consequências. Afinal, se não podemos confiar no julgamento das pessoas, então em quais julgamentos poderemos confiar?

Designar o que é fake ou não é algo complicado. Astrologia, poder das pirâmides, poder dos cristais e coisas fins são fake news? Estritamente falando são, mas ao mesmo tempo podem ser vistas como formas de entretenimento.

A ideia de controlar o que as pessoas tem acesso e o que consomem é algo bem mais complexo do que era no passado. O monopólio da informação não é mais o mesmo. E isso é algo que certos "doutos" não conseguiram entender ainda. É muito fácil que a alcunha de "Fake News! seja usada indiscriminadamente como uma forma velada de censura.

Segundo: não há nada errado em admitir que errou. O problema, como já disse antes, é uma vez conhecido o erro, o que se faz a partir disto... Geralmente, a vaidade ou a noção de auto-importância criam entraves para admissão do erro nestas situações. E isso é ruim.

Terceiro: reputação é algo que se constroi com o passar dos anos. Destruição de reputação é algo que se consegue em minutos;

Mas, duvido que os envolvidos entendam (ou queiram entender isso)

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Normalidade anormal

Bem, passados muito tempo após a eleição, eu estou de volta.

E como já havia mencionado em postagem anterior, a eleição não eliminou as diferenças.

Muito pelo contrário: as acirrou...

Em vista disso creio ser importante caracterizar a polêmica atual: a previdência social.

Eu vejo alguns debates honestos e alguns debates desonestos.

A verdade é que o sistema de previdência atual caminha para insustentabilidade. Creio até que já mencionei isso em posts anteriores.

E a aprovação da atual proposta não acaba com o problema, apenas o posterga. Fala-se sobre a mudança para o regime de capitalização como a panacéia para o problema.

Bem,  problema é do país, de como ele funciona e das pessoas que vivem aqui.

Qualquer que seja a solução, a mesma será desvirtuada (e roubada) como aconteceu com o sistema de pensões das estatais

Dinheiro na mão é vendaval!!!